Costurar-me-a o setembro,
Mas não o peito que há tempos vem ardendo,
De retalhos em retalhos...
Construirá-me como tuas flores em galhos,
Mas talvez cobrará-me o setembro...
De retalhos meus que mem mais eu me lembro,
Quem sabe se perdi...
Não se irrite!Talvez encontre em meus guardados aqui,
Marco da primavera,
Início e fim de uma era,
Preciso que sejas suave em tuas chuleadas,
Cosendo como o tempo minhas sarjadas.
Luciene Arantes
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