CRÔNICA: "QUAL É A NOSSA COM O IRÃ?"

QUAL É A NOSSA COM O IRÃ?

Parece até ridícula a posição do governo brasileiro em face desta situação de apoio ao enriquecimento de urânio do Irã e de seu pseudo presidente Ahmadinejad, mas só a principio.

Não dá para entender a, ou qual é, a jogada, mas que há alguma lá isto tem, pois o Lula, ao contrário do que muitos “letrados” gostam de estigmatizar, não tem nada de burro e já tem provado isto com o seu governo.
E não me venham falar dos escândalos, pois com este nosso congresso não há santo que consiga governar se não entrar no jogo deles.

Não devemos nos esquecer que são esses senhores congressistas os únicos que podem mudar qualquer legislação e qualquer governo não importa quem, tem que beber o leite no pires deles.

A evolução política de um país é lenta e não podemos esquecer que não passaram nem trinta anos que saíram do governo quem tinha fechado o congresso e mesmo assim não deram resultado.

Chegamos ao “Mãos limpas” já é um progresso e haveremos de chegar lá, nós não, mas quem sabe a próxima geração.

Mas deixemos de divagações e voltemos ao “estadista” Ahmadinejad.

Estamos chegando em um período da humanidade em que as cartas estão mudando de mãos e as grandes potências vão cair de maduras e quem sabe não é a hora de o Brasil começar a peitar mesmo estas posições unilaterais dos eternos donos do mundo.

Está na hora de se encarar de frente estes senhores que tanto sugaram todos os países unicamente visando os seus interesses econômicos.

As potências econômicas se tornaram o que são justamente sabendo aproveitar os momentos frágeis dos diversos países “em eterno desenvolvimento”, ou incentivando ditadores ou os derrubando de acordo com os seus interesses.

Ora, isto é notório, mas mesmo assim estes países ainda foram melhores para nós se compararmos com os que foram fechados a ferro e fogo atrás da cortina de ferro do falido comunismo.

Nenhum país se tornou uma potência econômica sem terem se tornado excelentes negociantes. Sem venda, comércio em alta escala, não é gerada nenhuma riqueza.

E para se vender, comercializar, temos que, em primeiro lugar, sermos educados, polidos e espertos, no bom sentido, e para isto a necessidade do ensino de qualidade como ocorreu com a Coréia e outros tigres asiáticos que souberam ir à frente são exemplos.

Viraram potências econômicas só sabendo produzir e principalmente se tornarem competitivos e vendedores enquanto nós faziamos "reserva de mercado" para uns ou outros.

Nós estamos chegando lá e o poder do mundo vai mudar de mãos.
As grandes potências já sabem que com guerras já não se gera mais riquezas a não ser despesas.

Antigamente as guerras eram até estimuladas para que se pudessem vender os arsenais bélicos sucateados. Eles precisavam desovar suas sucatas para darem andamento a novas tecnologias

Mas hoje em dia não tem como fazer riqueza com guerras, que o diga os EUA que já gastaram trilhões de dólares (e não estou exagerando) com as guerras do Iraque e do Afeganistão.

E com qual finalidade? É difícil saber. Só derrubar o Sadam é que não era, não existe este povo “humanitário” interessado só na paz mundial.

Os países ricos iam nos entulhando de lixo tecnológico a preço de ouro e os nossos governantes tupiniquins iam construindo as suas obras faraônicas como a Transamazônica, Itaipu (esta apesar de tudo tem mostrado a sua utilidade), mas as Usinas Nucleares de Angra I e II, todos nós na década de setenta e oitenta já sabiamos que eram de tecnologia ultrapassada e vendidas a preço de ouro.

Mas se existe comprador....fazer o que. Cada um deve saber o “carro usado” que está comprando. Com um país é a mesma coisa.

Não existe país rico sem comércio e nisto o Lula "me ganhou" quando em campanha disse “que iria transformar cada consulado, cada embaixador em um vendedor ambulante, um mascate, para vender as coisas do Brasil”.

Me ganhou, pois me dava asco ver aqueles embaixadores sendo nomeados sem o mínimo perfil para o cargo, simplesmente como se fosse um prêmio dado a um ou outro político.

Outro que eu não agüentava mais na época era o Flecha de Lima e sua digníssima, afinadíssima com a princesa Diana para cima e para baixo. Agora com o primeiro ministro, que era com quem se fechava negócio, nada.

O importante para o Brasil em suas embaixadas é se aproximar de compradores e negociadores trazendo vantagens para o país e não ter uma esposa do embaixador e ele próprio pousando toda hora para a revista Caras, como se fossem uns nababos, como se as suas finalidades fossem apenas usufruírem das vidas faustosas às custas do país.

Eu não acho que o Irã seja um país que deva ter a possibilidade de fabricar uma ogiva nuclear, mas isto é um assunto para os eternos colonizadores e exploradores de outros povos se preocuparem.

Países como a Inglaterra, por exemplo, realmente devem se preocupar, pois os seus passados de exploração e crueldades é uma mácula que deve tirar o sono, devido aos sentimentos criados e que um dia serão cobrados, pela lei do retôrno.

Países como ela que historicamente sempre sucatearam e sugaram outros povos que não tinham o conhecimento letal de armas para se contraporem aos seus jugos, como no caso da India, um colônia com dezenas de vezes mais de população e que vivia sob o jugo total inglês não fazem nem setenta anos.

Outro caso de disparate foi a segregação racial que este país milenar impôs, por centena de anos, ao povo da África do Sul.

Dizem jocosamente que atrás de um cachimbo existe sempre, ou um idiota ou um inglês, e como é que pode que estes senhores se achando o supra sumo da humanidade viveram esfoliando tanto aquele povo sem lhes propiciar uma evolução em igualdade de condições, tanto em educação como em progresso material.

Só sendo um fumador de cachimbo mesmo.

E estes povos querem agora que países como o nosso cerre filas com eles para que possam ficar mais tranqüilos contra os seus muitos países detratores e inimigos.

Tudo tem um preço, meus senhores, e está na hora da conta começar a ser apresentada.

Particularmente não tenho nada contra os EUA, um país que eu admiro, pois sempre foi muito competente nesta área que eu cito de comercial, pois sempre souberam vender muito bem as suas capacidades, tanto militares, como na segunda guerra, tanto economicamente.

Só deram umas "pisadas na bola" nos últimos tempos e estão com um rojão na mão, ou melhor, dois.

Em face disto, embora até pareça ridículo este apoio ao famigerado Irã, vejo nisso uma atitude que está na hora de países como o nosso começarem a tomar, ou seja, tudo bem, eu te ajudo, mas o que eu ganho com isto?

Afinal de contas o problema é teu.

Assim como eles, “tão bonzinhos”, sempre apresentavam a conta, está na hora de também fazermos o mesmo.

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