Pulsa que pulsa, que pulsa.

Pulsa que pulsa, que pulsa.
Pulsa inconsciente esse meu digital.
A cada fração de segundo
ele pulsa marcando
um novo final.

E assim vai morrer mais um dia.
E vem noite vazia.
Já é tão habitual.

Reajo avivando a lareira,
criando clareiras na imaginação.
E escrevo outra história de amor
pra que haja sabor
nesta pedra de sal.

Curitiba PR

Lucas Menck
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