Anjo da minha Memória

 
Invento-me ainda que anoiteça ao chão,
Minhas origens.
Em remotas mãos, criadas em realidade,
Místicas, aromas, e jardins,
Extintos no abismo...
Naveguei, em cores, e pelo espelho modelei,
Minha identidade, e decifrei!
Abita-me Hò nudez!
Esfinge do mistério... Ainda que anoiteça,
O inverno dos meus dias!
Já em mim habita um anjo que define minha imagem...
 A minha memória
 

Hynes Margarida de Oliveira
© Todos os direitos reservados