O SAPO JESUINO.

Na minha casa tem um sapo,
Seu nome é Jesuíno.
Ele vive no quintal batendo papo,
Eu o conheço desde pequenino.
 
A minha mulher quando cuida do jardim,
Se encontrar o sapo Jesuíno,
Assustada grita por mim.
Sabe! Tenho a impressão de vê-lo sorrindo!
 
O Jesuíno tem muita sapiência,
É um sapo bem educado.
Dotado de muita paciência
É um sapo muito determinado.
 
Nas noites de lua é comum
Ver-se o Jesuíno a passear.
A seu lado vai mais um
À luz da lua a saltitar.
 
Passa a noite inteira acordado,
Com a sapaiada fazendo cantoria,
Não tem sapo desafinado
Todos cantam em harmonia.
 
O Jesuíno é um sapo competente,
Faz bem tudo que faz.
Quando salta, salta para frente,
Sapo que se preza, não salta para traz!
 
Vou tentar falar com Jesuíno,
Pra ele me ensinar o Sapinhez.
Se ele aceitar, vai ser o fino,
Pois, já sei falar o abelhinez.
 
Vai ser bom trocar idéias,
Entender a cultura sapal.
Saber das fofocas sapopeias
E conhecer todos no quintal.
 
Amigo está bom o papo,
Depois a gente conta mais.
Ouçam (foi,fui,foi,fui) é o Jesuíno o sapo,
Que deve estar por aí, entre seus iguais!
 

Era uma vez um sapo chamado Jesuino que vivia entre as plantas do jardim aqui de casa. Tipo acomodado que não fazia mal a ninguém e que vivia pegando um mosquitinho aqui outro ali e assim passava os dias de um sapo. A minha mulher é que de vez em quanto se assustava com ele, mas, terminou por se acostumar.