Ensina-me a não te querer

Como poderiam os teus olhos aos meus explicar

Que no teu coração não há lugar para o meu?


Sei o quanto procuro te esquecer,

Sofro ao não tentar te rever


Também sei que a tua presença

É o que há de mais distante.

Que o teu sorriso e a felicidade

Não caminham à minha procura


Não posso falar-te,

Nem tampouco, por muito tempo olhar-te


O mundo distante em que habito agora,

Criado pela tua indiferença à minha alma

Tornou-se parte de uma prece,

Que vive sussurrando à tua felicidade


Ensina-me a não te querer...

Juarez Florintino Dias Filho