Faço da minha vida um palco
iludo o amor
despisto a saudade
e invento uma felicidade.
Tentam me ensinar o amor
aprendo e desaprendo
arranco sorrisos, suspiros e lágrimas
de um público que não reconheço.
No final do espetáculo
Não vejo graça nas moedas jogadas.
E as palmas se calam
o soluço se cessa
os seus olhos secam
e os meus olhos param...
Miragem, lembranças, saudades
Fecham-se as cortinas.
17/04/05
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença