Descubro-me guardada em chaves perpétuas!
Escondida no meu eu, distante e só...
Dessas manhãs< de vultos espessos e trôpegos,
Segredosos passos tortos, num longo silêncio!
Clareia o caminho.
À noite! Visito o vento leve, que me alegra o,
Semblante com sua brisa úmida...
Irriça-me os pelos! Quando olho a imensidão,
Do vasto céu... Neste mundo que ressoa,
Em mim, exerce o que sabe sobre esta vida,
E guarda segredos espantosos,
Como numa parábola reta, de escrita livre como o,
Vento no planalto...
Laço o lenço no pescoço! Para que não voem com,
As abstratas e estranhas nuvens a mover-se no,
Firmamento, formando figuras, onde viajo no,
Infinito... E lá! Volito num planar de pássaro livre,
Rumo a um caminho sem volta... Sem tropeços...
Sem erros...
 
 

Hynes Margarida de Oliveira
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