A minha solidão é tanta
Que evito todos os jardins que gosto
Pois uma só gôta de minha tristeza
Transformaria-me no maior assassino de flores do mundo
O coração que tento calar
Que me enforca ao silêncio
Luta pra viver
E bate contra as grades de meu peito
A dor de sentir-se impotente
É ainda piór quando se teve tudo
Mas o nada me serve de consôlo
Pois nele não preciso chorar
Estou sofrendo
E o meu maior sofrimento
É ter de olhar para frente
pois minha alegria ficou no passado
Adeus.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença