30 de junho de 2009

A minha solidão é tanta

Que evito todos os jardins que gosto

Pois uma só gôta de minha tristeza

Transformaria-me no maior assassino de flores do mundo

 

O coração que tento calar

Que me enforca ao silêncio

Luta pra viver

E bate contra as grades de meu peito

 

A dor de sentir-se impotente

É ainda piór quando se teve tudo

Mas o nada me serve de consôlo

Pois nele não preciso chorar

 

Estou sofrendo

E o meu maior sofrimento

É ter de olhar para frente

pois minha alegria ficou no passado

 

Adeus.