“Vento peregrino” -Soneto

“Vento peregrino” -Soneto

O gemido da noite nas frias madrugadas
Acordam a tormenta que a alma abriga
Sentimento alado, emoções sem vagas
Laçam-me o coração, pondo - me  perdida
 
Então decidi vagar por tudo o que sei
Flutuo em transe, deixando-me seduzir
Em perfumados risos meu silencio calei
No cheiro de manhãs com gosto de porvir
 
O canto etéreo do vento parece entender
O apelo suplicante, profundo do coração
Que no manancial de cores quer se perder
Caçando tantos sons peregrinos, nos vãos
 
Acordo com a voz quente que causa arrepio...
Adormeço na boca que adoça e me põe no cio.
 
Glória Salles

Grata pelo carinho de sua visita.

Bjo,bjo.
Gloria Salles
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