Estou no meio do misterioso mar
E não encontro a minha vontade,
Mas sei que não devo deixar de amar.
Por que não posso deixar a verdade?

Lembro-me que comecei na praia
Com um barco pequeno e fraco,
Mas movido pela esperança dada
Pela vontade Divina e por ela sigo.

Mesmo com os ventos contrários
Que pareciam avisar-me pra ficar.
Lutei contra o medo dos perigos
Certo que não deixei amigos lá.

Olhos fitos no horizonte franzindo a fronte
Com o coração palpitante assim prossigo.
Brigo contra as ondas espumantes errantes
Na esperança de que no horizonte eu existo.

JAIROLIVEIRA
© Todos os direitos reservados