Utopia.

 
 
Sentado na varanda contemplo minhas flores
Eu degusto da minha paz e minhas quimeras,
Desfaço-me dos males vivendo sem rancores.
 
Sou rei num castelo revestido de puro ouro
Onde o pratear da lua repousa seus esplendores,
Dando-me o prazer de acariciar o meu tesouro.
 
Água pura, mesa farta, cama quente sem mazelas,
Trabalho manso, bem remunerado, mulher para amar,
Quarteirões amplos, avenidas largas e sem vielas.
 
Saúde para esbanjar, coche macio para passear,
Todos trabalhadores sem peões e nem feitores,
Sobram bens para o consumo e para exportar.
 
Meu país não tem governante e nem promotores
Não há senhores das leis não há nada para roubar
Todos têm de sobra por isso não há invasores.
 
As crianças bem nutridas nascem em berço de ouro
Professores bem remunerados, educação e conforto,
No meu país ninguém precisará tirar a tala do couro.

Rabisquei estes versos lendo a obra “Utopia” – Thomas Morus.
Quiseras eu poder compartilhar dos ideais humanitários que ele pregava se baseado nos ensinamentos de Platão que utopicamente coincidia de sua obra “A republica” onde ele pregava uma sociedade mais humanista e justa para todos os indivíduos sem distinção. Obrigado por me visitar ao sair deixe um comentário ou uma simples critica.