A VIDA DE UM LAVRADOR

A VIDA DE UM LAVRADOR

Despertava o sol e a passarada,
A lua se escondia preguiçosamente.
No chão a relva molhada
Seus pendões vergavam com o peso das sementes
 
Nas choupanas a fumaça do fogão de lenha
Sinalizava que a vida daquela boa gente continuava,
E com dias melhores aquela boa gente sonha
Cheios de esperanças, havia sempre alguém que cantava.
 
Trabalho duro, sol a queimar e o barulho da enxada,
Enquanto uns cavam outros lançam as sementes
Ninguém se queixa e de quando em vez ouve-se uma gargalhada
O sol quando se esconde no poente é o fim da labuta daquela gente.
 
E assim é a vida de um lavrador no seu dia a dia
Que depende do sol, da chuva no momento certo.
Correndo tudo bem, muita fartura e alegria,
E muita felicidade embaixo de um humilde teto.
 
Bendito seja o divino, bendito seja louvado,
Bendita seja a Virgem e Jesus crucificado
Deus vos salve casa Santa onde Deus fez morada
Pouco com Deus é muito! E o muito sem Deus é nada!
 
Assim dizem em agradecimento pelo que receberam
Cheios de fé e confiantes que também são filhos do Criador
De joelhos no chão de terra batida eles o reverenciaram.
Com humildade, respeito, esperando sempre, merecerem Dele seu amor.
 
 
 
 
 

Gente humilde e laboriosa que vive como manda a natureza, da terra! É dela que tiram o dele e o nosso pão de cada dia, dádiva Divina da generosa e nem sempre amada a Mãe Terra. Obrigado minha gente da roça que não tem hora nem dia para exercitar o seu trabalho,e, que nem sempre é compensador. Mas não perdem a esperança no amanhã de muita fartura de pão e de amor.

Homenageando aos que vivem da terra.