Sob a luz da lua, eu te abraçaria:
Meu olhar no teu, minha mão na tua;
Cego de paixão, te daria o céu,
Minha poesia, meu coração,
E a verdade crua ignoraria:
Tudo aqui é breu! Solitária rua,
Não se ouve senão o lamento meu:
Chora noite e dia esta solidão...
Mas se eu sobrevivo, vive a utopia
Da nossa união; mesmo sem motivo,
Vive esta mania, alucinação,
Este sonho vivo: eu te abraçaria,
Numa intersecção de sofrer e alívio,
E validaria tanta ilusão...
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