Hoje aterra a calma e o amar não cessa...
Onde a terra acaba e o mar começa...
Nas areias, o berço do carinho
A um terço do caminho de casa
Estamos presos na asa
Deste vento sedutor sem contratempo
Morrendo, para tudo á volta
Movendo, sem condutor
O leme desta história nua
Ao olhar do Sol e da Lua
Da minha e tua paixão
Crua emoção!
Tomando as rédias de algo que não se pode domar!
Algo demais possante...
apaixonante...
Forte como a tempestade!
Doce chuva serôdia sobre mim...

Sérgio L. S. Fonseca
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