Navegando sozinho por este lugar,
Em um pequeno barco, existe apenas eu;
E uma árvore, que um dia em sonho nasceu,
Fez sombra no barco brotar.

Por muitas viagens ela envolvia meu corpo,
Me protegia do grande desgosto,
E de tempestades do alto mar.

Seus tortuosos galhos
Formavam caminhos desconhecidos,
Que me levavam, levavam...
Pra destinos mais longínquos.

Neste eterno passeio,
Consigo estar perto do mar e do céu:
Num infinito lugar estrelado
Durmo sossegado,
Envolto por um doce e luminoso véu.