Serpenteiam os versos
de Quintana...
Caravanas de Poemas batem à porta do poeta,
tangem liras,
cata-ventos...
lâmpadas dilaceram a escuridão
dos pensamentos.
Espelho mágico
reflete
o aprendiz de feiticeiro.

Versos... infinitos versos
acenam,
entoam canções.
O poeta dança, dança...
Sombras começam a rir
na escuridão.

Os versos flutuam ao luar
e desenham
diadema de diamantes
na testa do poeta.
Poeta?
Epigramático?
Dono de infinitos roteiros
e mármore e obsidiana...
Serpenteiam os versos de Quintana!..

Menção Especial do Concurso Mário Quintana de Friburgo, RJ.

Homenagem para o grande poeta Mario Quintana

Curitiba.

Isabel Furini
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