Fome de Amor...

 
 
 
Descrentes no que mais pensamos,
Fuga daquilo que mais queremos,
Desconfias e julgas o futuro e passado,
Esqueces o presente e está ao teu lado.
 
 
Invulnerável, mas ficas mais desgastado,
Na vulnerabilidade chegas a algum lado,
Concluis que merecemos ser amados,
Mesmo fechados é algo que reparamos.
 
 
Jejum sem sentido é essa abstinência,
Que te leva à desistência da possível
E única forma desta vida se vivenciar.
 
 
A desconfiança não deve ser referência,
Alimenta-te, torna o caminho aprazível,
Jamais percas a capacidade de acreditar.
 
 
Essa fome se sacia, nem o sol nascia,
Se não fosse possível saciar, a incrível,
Singular sensação de ser amado e amar.
 
 
 

Repressão da nossa natureza...
Não é o caminho de certeza!
Abraço, sorrisos e clareza!

Lisboa

Bruno Dias
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