O homem, tolo se imagina ideal,
Tão lindo como a mãe dele o vê,
Bom de cama como ele se crê...
Ter todo dinheiro como afinal...
 
Os filhos pensam! Amantes ter...
Como sua mulher diz ciumenta!
 Safado, como a irada, rabugenta.
Sua “sogra-coral.” clama ele ser!
 
Na real, gordo, feio e descuidado,
Sofre de perder o emprego: o medo!
Aflito, pouco dinheiro, enrolado...
 
Lutando com o vencimento do cartão,
Angustiado, enfarta e morre cedo...
Deixando a mulher pro Ricardão!!!
 
Pedro Paulo da Gama Bentes

Contraponto ao sonetoA MULHER IDEAL.

Em casa

Pedro Paulo da Gama Bentes
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