Eu sou a fome que assola a humanidade,
Que faz chorar adulto, criança, enfim multidões.
Não sou fantasia, sou realidade,
Mas só existo por culpa dos ladrões,
 
Sou a fome que causa sofrimento,
Que transforma homem decente em marginal.
Sou aquela que muda destinos
Levando quem era do bem para o lado mal.
 
Eu só existo por culpa do homem
Que se deixa dominar pela ambição,
Espalhando pelo mumdo os que não comem
E a violência como solução.
 
Há também os acomodados e indolentes,
E os pais sem nenhum sentido de responsabilidade.
Pessoas despreparadas e inconseqüentes,

Para compreender das suas vidas a realidade
 
Não posso esquecer também das autoridades
Que se fazem omissos em suas obrigações
Grita em altos brados igualdade de oportunidades,
Mas eu estou aí, levando à morte multidões.
 
Fortunas são gastas com guerras e projetos mirabolantes,
Faz de mim a cada dia mais real e devoradora.
Por que não gastar com empreendimentos mais edificante,
Dando a esta humanidade uma realidade inovadora!
 
 

Falar do que não deveria ser motivo de alerta nem grito de desespero, já que todo ser vivo tem de comer para manter a vida é portanto coisa natural.
Porém, o que causa pavor é ver que mais da metade da humanidade não tem o que comer. As razões são varias: Condição climática, indolência, política, ambição, ignorância, e a explosão demográfica. Este molho de justificativa não é solução para um problema que se agiganta e o qual difícil será resolver.
A consequência maior, a violência!
A.C, foi assim. D.C, continua assim e muito depois de D.C, será!

Rebuscando no meu baú de antiguidades