MUITO ALÉM DA HUMILDADE


Acostuma-te ser meu com apraziva solidão
E com seus longos dias de vida mal vivida, embora adormecida
Levada à sombra do sol,trazida do mar da ilusão
Da virtude humana, antes o nada
para um vão grito, fica simples ficar em silêncio
 
Das lembranças restaram restos vis
Sábio foi numa conseqüente ocasião
Escolhendo a primeira, da única opção
Pelos inconseqüentes caminhos de visões tumultuosas
Contando com restos nas mãos, ficara feliz?
 
Perseveras sim, encontre o sonhado poente dourado
Tal nobreza que cegam a alva com o reluzir da áurea
exaltando humildemente, corações recaídos, cansados...
Ou cegaste a natureza com a própria sombra do sol?
Para um vão sorriso, antes o beijo
 
Acostuma-te ser meu com a tua febre
Que na alma queima e se espalha
Antes fosse bom, se de verdadeiro amor
Fosse justo, de plenas dádivas viveria a vida
se fosse cura, por que a febre?
 
Amargo passado fundido a destemperado caráter
Féu que da índole má carregou-se na alma a despojar o espírito
Não sera capaz, por menos possível
Cativar a nudez no tempo de consumir-se meio ao ouro
Fica cego
 
velaste a doença nos ais dum prantear
Beijam suas pátrias e suas videiras
Os humildes coroam o próprio coração
Sufocam a ira, almejam a glória; queimam a febre
Passeiam nos céus e servem a Deus.

Apenas momentos de reflexões...

Quartim...

AlexandriLevita
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