A Dor e o Quebrantamento

Meu coração arde em dor como uma ferida selvagem.
Meu choro já esgotou todas as minhas lágrimas.
Minhas tensas pernoitadas me fadigam, mas não consigo aquietar-me.
Some-se o sono.
Morrem-se os sonhos.
E meus planos, tomam a linha do infinito e, desaparecem.
Meus medos já não me são mais segredos.
As flechas da angustia, me cravaram o peito, ferindo o meu coração.
Si sou dono de mim mesmo, porque não consigo fugir desta aflição?
Si sou dono de minha própria liberdade, porque não sou forte o bastante para sair deste âmbito que me torna leviano e me faz sentir um completo orate em desespero?
São entraves que me deixam preso.
Minha volição não é mais a mesma de espargir-me sobre a terra.
Pois se não consigo agradar a minha sedenta alma, como posso agradar a Deus?
Se não consigo fugir deste volutabro de pecados, como posso ser puro para Deus habitar em mim?
Minha vida é só uma passagem por aqui.
Estou a caminho de uma terra.
Seria-me mui valioso morar com Deus para sempre.
Mas se sou filho da promessa, tenho que lutar pensando nesse doce lar – Céu.
Há! Agora me sinto de pé; e sinto que uma goiva corta-me o peito e sara as feridas do meu coração.
Uma força que desatasca-me deste terrível volutabro de pecados, e me leva as águas tranqüilas do Espírito e lava-me as veste.
- Me faz Senhor insetil a ti, não me deixas criar vontades próprias no meu coração, mas que tuas vontades revelem-se a cada amanhecer na minha vida.
Eu quero ser Senhor um vaso para a tua unção, quero me derramar diante de ti, como as correntes do sul derramam-se no mar.   

Leva-me Senhor aos lugares aonde o teu Espírito possa ir.

Pois agora sinto a tua obra completar-se em minha vida. 

Amem!