MODÉSTIA À PARTE!


 Já fui jovem e gozei a mocidade
Como espera que seja um rapaz,
Não lamento, pois tive liberdade
De ação, e expressão, era capaz!
 
 
A minha vida ninguém a vigiava,
 
Para tanto escolhi me comportar,  
Só caminhos corretos procurava,
E tornei-me um moço exemplar!
 
Meu impulso contive facilmente
No sentido de dar à vida um ato
De destaque, e achava indecente
 
Agradar só a outrem, ser ingrato
Para comigo, e ter simplesmente
Uma vida em função de aparato!
 
Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 23 de junho de 2008