ROMA

"Aquelas suas palavras tortas
Diziam o que estava preso em mim
Foi quando eu ouvi
Meu coração clamar ao querubim
Seja feita a tua vontade
Agora eu sei, o que é amar enfim
O sangue pulsa ardente por dentro
Bate o coração sofrido
O pobre duro coração
Bate o dizer proferido
Eu amo, eu quero
Lhe desejo, almejo
Respiro um belo sentimento
Que me tonteia
E rasga por dentro
Dilacera meu paradigma
Levanta a estima
Quando ouço a ti
Me arrepia a espinha
Palavras me faltam
Para escrever uma linha
Por que o poeta é pretensioso
De achar que esse sentimento gostoso
Toma forma na folha
Em quanto não sinto seu toque
Não cheiro sua alma
Feliz mais eu não torno
Você é o momento que fala
O que geralmente me cala
Amo-te muito sim
E morrerei levando
Sua imagem para mim"