Umas e outras (Pensamentos) ( I )

 
O que não posso
Dar a mim mesmo
Jamais poderei dar
A outro alguém.
 
Minha alma sorria contagiada
Por ver a alegria daquelas crianças
Num vai e vem gastando energias...
Chutando bola.
 
De asas aos seus pensamentos
Como um Condor em seu rasante;
Precipite-se deliberadamente.
Se faça ver e ouvir.
 
O meu amor se perdeu
Pelas ruas... Sinto minhas mãos nuas.
 
Vendo a pureza de um coração inocente
Recordei-me da minha doce infância,
Um tempo que não volta mais,
Meu coração não relutou e suspirou
Vários ais...
 
O meu coração é puro e simples
Como o coração de um monge,
Que tem a doçura no olhar e,
É como o ultimo suspiro do vento...
Que furioso se acalma ao longe.
 
Quem perde um amigo
Também perde um amor
Porque vc é um amor de amigo
 
Já é raro ser contente
A noite tenta um sorriso,
Que sai da boca de um farsante,
Como a serpente que balança o seu guizo.
 
O indivíduo que se alimenta apenas
Do mastigar esta fadado a tragédia
Física e mental.