Quero do mar dos sonhos arrancar-te,
Mas de raiz, para não deixar vestígios.
Quero esquecer, este meu desejar-te.
Que sombra turvará esses teus pensamentos,
- Na frieza que transmites e que se sente -
De não quereres demonstrar teus sentimentos?
Apenas observo, calmamente e sem invasão.
Nada esperando, porque nada procurei,
No meio desta imprecisa contemplação.
Também não especulo; sinto-me vulgar.
Aguardando que o amor saia de um trem,
Sentada num banco da estação de uma gare.
Lisboa
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