Onze e meia da manhã
Lá vem ela
Toda amarela
No ponto, alguém a espera!
A menina dá tchau ao pai
A mãe, sem descer, a filha abraça!
E a circular se vai... se vai...
De parada em parada
Acredito ter chegada a hora
Desce um... desce outro...
Ainda, não é agora!
Roda, roda circular...
Roda, roda circular...
Centro, bairro... bairro, centro.
Até elas descerem,
Irei te acompanhar!
E eu?
Ah... quanta esperança...
Chego até a sonhar!
Achando que mãe e filha
Comigo irão voltar!
Ainda não foi desta vez...
Como ela me disse...
Será em breve!
A esperança continua...
Mococa, 26 set 2007
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele