Desde o dia em que você sumiu
Paz eu não tive um só momento...
Dois meses à sua procura!
A busca iniciava logo às seis horas
Corria o dia, chegava a noite
Rua de sua casa, bar do Anselmo...
Calado, sofrendo, sem poder a ninguém falar
A uma amiga, resolvi confidenciar
Tudo esclarecido...
Não me conformava
Forças, a Deus pedi...
Seu esconderijo descobri!
Por lá, rondei, rondei...
Não sabia
O que acontecia...
Flores deixei pra você...
Acidentalmente,
Você aparece e me vê...
Paralisado fiquei,
O que aconteceu não sei...
Você, assustada, correu..
Talvez, pensando que,
Algo de ruim lhe faria...
Nunca... nunca... nunca...
Ao grande amor de minha vida...
Causaria qualquer ferida!
O que tenho a fazer?
Rezar... rezar...
E te esperar...
E vou te esperar...
Mococa, set 2006
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele