Minha primeira vez.

Minha primeira vez.

 
Debruçado na minha vã inocência
A sua delicada malícia provei,
Minhas mãos sem nenhuma consciência,
Pela sua pele sedosa passei.
 
Desejos de menino sem experiência
Teu corpo em brasas abracei,
Sem nenhum pudor e nem coerência,
Aos teus encantos me entreguei.
 
Ao sentir a tua doce fragrância
A minha inocência ficou sem lei
O meu coração sem paciência.
 
O meu corpo sentiu a importância
Da primeira vez que amei
Uma mulher em primeira instancia.
 

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Jose Aparecido Botacini
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