Solidão em pleno carnaval

Em nossos dias
E em muitos deles
Uma solidão sem fim
Muitas festas de carnavais,
Mais não é completo 
Se não existe alguém
Para em nosso mundo 
Como uma Deusa governar.

De que me adianta
Festas de carnavais,
A procura de alguém
Que não me satisfas.
Até sei onde ela esta, 
Caminhando
E linda como nunca, 
Com um olhar a me facinar.
Talvez contagiada 
Por enredos de carnavais.

Eu aqui ouvindo de longe, 
A me perguntar:
Como poderia estar bem demais?

Mas não é justo comigo,
Tantos orgulhos deixados para trás,
Sofrimentos antigos
Que me doeram.
Desta dor quendo lembro-me, 
Me sinto amado, 
Por alguém que ainda não conheço
.