TOC! TOC! ALERTA...

" TOC ! TOC !" ALERTA...
 
Como nunca caminhei,
sempre corri,
sobrou o tempo...
que de sobra ensina,
que o que desafina
é o desamor!

Então corri
pra não morrer,
acelerando a hora
de romper os padrões...
Já me exauri das normas
formatando o meu eu
feito robô,
feito folha levada,
água de enxurrada,
ser que se perdeu...

Quero fugir de toda
carapaça,
retirar a traça
do meu pensamento,
revirar o canteiro chamado coração
que irriguei com lágrimas
da descomunhão...
fui buscar nova semente
pra deixar fluir o amor que eu sonhei.
E se um dia, não o encontrar
fico ao relento...
melhor sozinha mirando a lua
do que me sentir nua
pro seu julgamento...

"Pois que me julguem,
todos os outros",
ao me verem procurar
este amor!
Quero mesmo que me apontem,
que percam tempo
em me criticar,
enquanto isto,
mesmo que eu me arraste
eu me movimento!

E os registros da minha poesia sem valor,
não vão deixar você negar
as nossas verdades...
Num contrastar de sentimentos
pois que não me viram
a mercê, feito embriagado...
Não me viram entristecer,
não me viram adoecer
nem tão pouco o fenecer
deste corpo novo e calejado.
Enquanto o meu eu que não mais dançava
nenhum sonho mais sonhava,
descobria,
que é por dentro que se morre!
 
Enquanto nossos amigos bebiam...

 

..."O tempo vai passar você vai ver, então porque já não saber de vez, você está tão longe de entender, o que eu falo bem diante de você...Você diz tudo bem, depois faz diferente"...
..."não mandei você ir embora, nem falei que podia me esquecer, vou mentir pra tristeza agora"...

EM CASA.