Quando a voz já não é suficiente,
E a qualquer verbo escapa o que se quis;
Quando não há mais nada que se invente
De forma, de amor... Deve haver.. Me diz!
Haver um verso-prece providente,
Que não fizeste, que eu também não fiz;
Deve haver um jeito (sobrevivente)
De se compor a vida em ser feliz;
Que assim, do nada, traga uma canção
Que seja nada além da confissão
Contando a cada linha meu vazio;
E tudo o que ela diga seja nada
Senão a vaidade condensada
Do verso que a si mesmo definiu.
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