Sabe o riso que surge
Entre as marcas das suas bochechas,
Tão rosadas e tímidas?

É o mesmo que aparece nos meus sonhos vespertinos,
Quando largo a mochila escolar e,
Após o almoço, deito-me para relaxar...

Febre juvenil,
Respiração ofegante até no sono.
E as cobertas que, se quer, param quietas sobre o meu corpo.

O tilintar dos meus olhos, dormindo,
Misturado com a expressão do seu rosto, sorrindo,
Esfumaçam em segundos com o grito desesperado do despertador.

Hora de levantar
Cumprir uma agenda infante,
Postergar as cenas dos próximos capítulos
Para o descansar do dia seguinte.