Eu vi o sol a se pôr,
E, se a escuridão crescia,
Eu vi nascer poesia:
Eu vi brilhar o amor!

E no ano que se ia
(Seja lá pra onde for),
Vi que nem tudo era dor!
(Também não era alegria...)

Era o mistério do tempo
(O mestre mais aplicado):
E mais um ano era findo!

E eu gritei aos quatro ventos:
-Vai, ano velho! Obrigado!
-Vem, amor novo! Bem-vindo!