Oh! Minha doce criatura,
parece um botão de flor,
tu tens a alma tão pura
e já sofre por amor.

Ah! Minha pobre adolescente
não sabes nada da vida,
entregou-se, tão docemente,
e já estás arrependida...

Teu corpo era só candura
os teus atos só ternura,
e um alguém te machucou.

Embora tenha saudade...
De um alguém que por maldade,
não mereceu o teu amor.

São Paulo, Novembro de 2006.