NO INFINITO DO PENSAMENTO

Perdi-me no infinito de meu pensamento,
no que parecia calmo e sublime.
Então, eis que se transformou num tormento,
escuro, vago, ah! Isso de alguma forma me deprime,
pois tão pulsante ardor havia naquele momento.

Encontro-me em meio a uma utopia,
num fundo, profundo, vazio que reluz.
Um mar salgado, em meio a tanta euforia,
que de forma intrigante traduz
minha alma triste ou alegre, em eterna agonia.

Os pensamentos são, uma ferramenta de inspiração e tormento, dependendo do grau de emoção naquele instante.

Em casa, 13/10/2006