Isso deve ser doença,
fiz de ti uma crença.
O que fazer?
Se tento esquecer,
tu teimas em permanecer.
Da mente tento apagar
o que este coração
insiste em guardar.
Como mostrar aos meus olhos,
que agora não passa de abrolhos,
ilusionismo era o que ele via
e o coração pensava enxergar,
tuas palavras que eram magias.
Será que meu amor eram orgias?
Não posso nisso acreditar,
pois meu olhar vive a te enxergar.
Se para o infinito tento olhar
vejo você em forma de Lua,
em qualquer lugar que estiver da rua.
Mas eu não mais quero te enxergar
com a palma da mão tento tampar
estes olhos que teimam te olhar,
bem antes de cumprir sua missão
dois (M); é teu nome esculpido na mão,
que jamais se apagarão.

Pensamentos difusos, confusos, faltando parafusos.

Alpendre de um casarão.