Tenho a fórmula da vitória
Um desejo predominante que nunca é saciado.
Uma mistura de felicidade com loucura
Uma mesclagem de tristeza com dor
Mas me mantenho livre
Longe do que possa afetar meu relacionamento com a solidão
Perto da escuridão que predomina sonhos sórdidos, e talvez
beirando o desespero eu me reconheça por gente
Como um aliado de sí próprio
Como a peça que faltava no quebra cabeça
Inconscientemente eu percebo a desilusão causada pelo medo, pela fome
e pela vontade de viver...
Aliás, de sobreviver.
Pois o infinito momentâneo me torna um mero jogador
Brincando com baralho de cartas marcadas
Jogo perdido.
Mais uma vez me dou conta de que não venci
E denovo reconheço a distância entre minha alma e eu
O ser, de carne e osso
O homem de corpo e mente
Levanto, tomo um copo de felicidade e recomeço outra vez...
Mas agora é pra valer!
Troquei o baralho, e matei todos os jogadores...
Sendo assim, o único.
Eu! um mero jogador...

Pesquisas humanas de auto grafía sintética dos dados interpseudomâniáticos.

INFINITO MOMENTÂNEO