Do peso da vida doem os ombros humanos,
Pesam as circunstâncias do cotidiano ignoto...
A ciência parece arrogante, o homem néscio
E, o tempo, peremptório diante dos pândegos.
 
O conhecimento atropela os pacóvios do orbe,
A injustiça justapõe a dor perante os inócuos,
A fidelidade parece recôndita diante dos dândis,
Pois no peso da consciência estão os loquazes.
 
O testemunho é uma cerimônia mui fleumática
Que advém dos ignóbeis que devem à justiça
E se instalam num palco nômade e pachorrento.
 
Assim são os instantes... Pesa a nódoa da irrupção
Que contrabandeia os fertilizantes dos perdulários
E, então, permite que o viver se torne rubicundo!
 
 
DE  Ivan de Oliveira Melo
 
 
No poema acima, respondo aos leitores que, via chat,
perguntam-me o que é um texto prolixo. Ei-lo acima.

 
E de minha autoria!

Ivan de Oliveira Melo
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