Cheio de mim contemplo a vida,
Grande é a responsabilidade de ter
Este dom de escrever e fazer dossiê
Do que retrato com a devida medida.
 
Não é antídoto para dores ousadas
Nem engenho para acalmar insanos,
É uma terapia que interpreta danos
Causados pelas mazelas que bradam
 
Sobre o Sol que tosta todo o enredo
De uma existência míope, tom azedo
Que faz do respirar excelsa ladainha...
 
Cheio do tudo contemplo do mundo
Os malabarismos fúteis e o fecundo
Fazer da arte que é tela capuchinha!
 
 

 
DE  Ivan de Oliveira Melo

Ivan de Oliveira Melo
© Todos os direitos reservados