Meu espírito convalesce da soturna morte!
Sente-se abandonado e só
Na escuridão dos sepulcros caiados
Donde se percebe uma reflexão fecunda!
 
Entre as paredes da catacumba está o tempo
Incauto diante das horas e da reflexão.
A arte é descendência da quietude!
 
Na transposição das palavras taciturnas
Está o cérebro que alucina o vocabulário
Perante os trejeitos do íntimo poético
Que expõe a emoção que emana da poesia.
 
Tudo é cerimonial de intensidade
Enquanto o nada se traveste de formas
Que, no diálogo com versos, estrofes e rimas,
Celebra o nascimento da imortalidade poética!
 
 

 
DE  Ivan de Oliveira Melo

Ivan de Oliveira Melo
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