Era uma vez, uma vez era, mais...
Do início ao fim e o fim do início,
Ladrão que rouba ladrão é ofício
E o último será o primeiro, aliás...
 
O que tudo quer, um tudo é não,
Mas o que nada tem, respira tudo...
Assim zoada é silêncio inconcusso
E silêncio em si é algazarra de vilão.
 
Tempo é ouro, nada! Ouro é tempo
Para quem corre e cansa e é isento
Para quem espera e alcança os réis...
 
O que cedo madruga quer as ajudas
Que vêm do Alto e esquece os Judas
Que vivem à espreita de tolos infiéis!
 
 
DE  Ivan de Oliveira Melo

 
 

Ivan de Oliveira Melo
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