Nas cinzas - soneto

 
Nas cinzas - soneto

As esperanças que antes estavam esmorecidas
Agora se findaram no cadafalso letal da forca
Em covas profundas estão enterrados, sonhos
Nem cinzas, dos fogaréus que arderam restam.

Talvez as ilusões tenham sido construídas
Sobre os escombros ainda desguarnecidos.
Deixando o fenecer. Deteriorando, o fuso!
Numa esperança quê, em ais suplica e chora.

Assim; choros copiosos e lagrimas fria, estão.
Sob as bases de covas ainda abertas, no aguardo
Dos dias e das noites que se perpetuam escondidas.

Fogueiras em chamas ardidas, não somaram restos.
Tornando-se vazios irreparáveis e agonizantes vícios.
No patíbulo, que ainda ronda as esperanças findas.

José Lopes Cabral

Enviado por José Lopes Cabral em 13/04/2018
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José Lopes Cabral
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