Um dia, quem sabe, num romantismo partindo.
Tão práticas, felizes, perdidas num indo e vindo.
Na dificuldade imensa, observando o horizonte.
Atravessando um tempo, recrutando nova fonte.
 
E as lindas tardes, deitarão livres, despercebidas.
Chuvas ateando montanhas, urbes adormecidas.
Uma emoção viajando como nuvem, como tufão.
Abrindo umas novas páginas, e histórias  ficarão.
 
O romantismo alterou tantos momentos cedidos.
Praticidade rasgou, com seus jeitos desmedidos.
Adeus meu grande amor, o coração silenciando.
Guardou tanto amor, e  agora está descansando.
 
Poupando quem sabe, uma lembrança minha.
Não aquela  torcida, a que ao nascer, eu tinha.
Acenarei aos montes, visto, beijarei os prados.
Entendendo lucidamente, ainda fomos amados.

izildinha renzo
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