Pulando meus muros invisiveis,
Fico transparente ao caos.
Atravesso pontes inimaginaveis,
Que me levam ao Oasis
De algum jamais...
Intransponho o Outdoor das lembraças,
Reflito sem ótica meu olhar paradóxo
Anseio que posso, levantar me qual o sol,
Cresça minha áurea esperança
Sem propagar o ódio da herança,
Assistindo a vida como ciranda
Anúciada num Outdoor...
Também inventei fronteiras,
Onde só chego, Se me inventar,
Muros e medos estão pichados
Sobre o Outdoor de cada olhar...
Pulando meus muros invisiveis,
Manchados de giz e carvão
Tento ter razão com o ego
Sendo feliz com o coração...
Gil Miranda
© Todos os direitos reservados
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