Tudo é passageiro. As relações são destinadas a serem curtas.

Esvoaça, névoa dos desejos humanos! Repentina brisa

A qual nos inspira e logo que passa, desmotiva, concisa

Como os ímpetos de paixão com os quais tu surtas!

 

Vampiro de sentimentos, derramamento de amor que furtas

Tentando resgatar a fantasia tão precisa...

Encontra-se razão para discórdia mesmo na camada lisa

Da epiderme... As relações são destinadas a serem curtas...

 

Nenhum momento de prazer será lembrado na pós etapa

Do cálido querer, porque toda a doçura escapa

Diante da psique complexa do ego humano ferido.

 

Tudo é razão para destruir os puros sentimentos.

Tudo deixa de ser amor. Tudo é atirado nos esquecimentos.

Somem as palavras belas, ficam as duras... O beijo, enfim, perdido.