E, já que somos dois corpos num só,

Assim, garantido, matrimonialmente,

Que tal abrirmos a nós dois, no banco,

Uma conta conjunta ao nosso dinheiro...

 

Ao dinheiro nosso de cada dia, que se o junta

Em  moeda à moeda, cédula por cédula,

Para que se paguem nossas dívidas sociais

Adquiridas, de objeto de sobrevivência...

 

Uma conta conjunta única abramos,

De responsabilidade dupla, minha e sua,

Para o equilíbrio de nossa fortuna futura,

O que se quer que isso nos aconteça...

 

E, o banco certo à isso que prevemos

É o banco da responsabilidade mútua,

Que, com esmero de seriedade impar,

Aplicaremos nossas economias obtidas...

 

Podemos nos sentir à vontade nesse banco,

No construir do nosso paraíso fiscal

De boa vida que nos é devida e precisa,

Sabendo-se de que, a moralidade ética

 

Dos movimentos financeiros feitos

Nas bolsas de valores, em apostas,

São respeitosas e, se às respeita,

Portanto, nossa conjunta nos dará certo...

 

Josea de Paula
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