E se está vivendo entremeio
À uma guerra generalizada
Que fere, dilacera e mata
Sem dó, sem pena e rodeios...
E essa guerra maleva urbana
A arma do policial destrava,
E somente a dela é que dispara,
OHHH, que luta desleal e insana...
E não basta o trânsito matando,
E as doenças tantas em pragas,
Os soldados do crime atacam
Na real e no virtual vão avançando...
E é o diabo fazendo estragos,
Quer porque quer se apossar
Da alma do homem, em par,
E em impar, eis aí o seu escárnio...
E Deus somente aguarda a hora
De que a humanidade se retraia
E a ele volte a devolver a vida áurea
Que lhes foi dada sem carência em mora...
E aqui se vai deixando o recado,
Essa guerra sem precendentes
Já tem o seu fim declaradamente,
E logo será pedra sobre pedra no passado...
Porque tudo se atura até certa altura,
Mais alto não pode, não se permite,
E numa hora dessas faltará dinamite
Para que se pare com os destroços em suma...
DESTROÇOS DE CAIXAS ELETRÔNICOS,
DE HOMENS BOMBAS, SEUS CORPOS E ALMAS,
QUE VENHA-NOS A PAZ QUE ACALMA
NEM QUE SEJA NUM CESSAR DE FOGO IRÔNICO,
FAJUTO MAS CUMPRÍVEL, ENFIM,
ENTRE AS PARTES COMBINADAS,
E QUE ESSA GUERRA DE ETNIAS
TENHA O SEU FIM, POR VONTADE ESPERADA...
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