Anda-te, caminhe devagar mas caminhe,

pé ante pé, escreva na terra tuas poesias,

belas, feias, pudicas, aos poucos ensine

à parte de ti que desconhce

que em favor do amor

tudo cresce...

 

Anda-te, monta em teu cavalo e vá pelo campo,

são tantos os moinhos e no entanto

nunca estará sozinho,

 Sanchos nascem e crescem pelas cidades,

anda-te, devagar e sempre, só a saudade

ficará de prontidão quando venceres os monstros,

esperando por teu coração, feito de fé e verdade...

Prieto Moreno
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