Alguns vivem sonhos, outros, realizam pesadelos...
Somos seres de angústias e incertas escolhas.
As alternativas são imensas, mas instáveis bolhas,
Prestes a estourar, independentemente de nossos zelos.
Lamento o fato de eu não poder ser como em um conto de fadas...
Não sou, nem de longe, um personagem romântico.
Já o fui, em distantes rimas, em um perdido cântico,
Mas o que eu fui, jaz esquartejado por diversas espadas...
E também não conheci sequer uma encantada princesa.
Também eram humanas as mulheres e aqueles ao redor:
Crias do mundo, das decepções, traições, da tristeza...
Se tristes somos, como almejar felicidades e a revolução
Do que estamos: tão pequenos, em algo maior?
Sem respostas, fico a sangrar imerso na lamentação...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença